13h26, domingo de sol, outono no Rio, plantão. Na saída do almoço alguém ouvia o barquinho vai, a tardinha cai. Caí rápido pra dentro da TV. São e salvo; o dia aqui só chega filtrado pelos monitores. Pra que tanto céu, meu Deus?
Sou jornalista há 26 anos, coordeno o MBA em Jornalismo Investigativo e Realidade Brasileira da FGV. Em 2002, virei escritor. Foi quando lancei o romance "Notícias do Mirandão" (Record): o livro também saiu na Alemanha ("Krieg in Mirandão", editora Nautilus). Em 2003, a Record publicou o livro-reportagem "O homem que morreu três vezes"; dois anos depois saiu, pela Objetiva, o romance "Bandeira negra, amor" - os dois foram finalistas do prêmio Jabuti; os quelônios, porém, foram mais rápidos, não consegui pegá-los. "O homem que..." recebeu menção honrosa do prêmio Vladimir Herzog. Organizei para a Abraji - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, da qual sou um dos diretores - duas coletâneas de reportagens: "10 reportagens que abalaram a ditadura" e "50 anos de crimes". Os dois livros foram publicados pela Record. Em abril de 2008, também pela Record, lançarei o romance "O ponto da partida".
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