5 de fevereiro de 2008

Azul, branco e penas

Pode parecer implicância, mas, nesta madrugada, quando a Beija-Flor passou, fiquei com a impressão de já ter visto aquele desfile. As fantasias (muitas penas, muito índio), os carros alegóricos (igualmente penugentos), o samba-enredo: a melodia, o refrão, os versos cheios de palavras e nomes incomuns, tudo lembrava carnavais passados.
Fui então dar uma olhada nos sambas apresentados pela escola nos últimos anos. A seguir, trechos misturados das letras:

Os cunanis, aristés, maracás
A luz que vem de Daomé, reino de Dan
É jeje, é jeje, é querebentã
na “yvy maraey” aiê... povo de fé.
Maués, Anauê cultura milenar
com tubichá e o feitiço de crué
Anauê, Manaus, Mamirauá.


Até pensei num samba para 2009. Algo como:

Assum anê, pondé querê
Mutum cauê:
cereco e tanta.
Teteco alê, surubantê...
Ô dinguelê, mestre de bamba.


O que quer dizer isso? Sei lá, mas fica aí uma contribuição mangueirense para a competente escola de Nilópolis.