O quadro que ilustra este post, de autoria do Di Cavalcanti, fazia parte do acervo da antiga Varig e acabou sendo leiloado para pagar parte das dívidas da empresa. A Varig, em seus tempos áureos, tinha pedido ao Di para pintar um quadro para decorar sua loja em Lima, algo que tivesse elementos locais. O Di mandou o quadro com duas baianas em Salvador. O cara da Varig achou bonito, interessante, mas... e a chamada cor local, a referência ao Peru? O pintor então resolveu o problema. "Ah, é isso que vocês querem?" - perguntou. Pegou o quadro, armou-se com pincel e tintas, e pintou um peru logo abaixo das baianas.
5 de março de 2008
A Varig e o Roberto Campos
O ex-deputado Roberto Campos - que, pelo menos, tinha bom humor -, dizia que o Brasil era um país tão esquisito que, enquanto o comunismo definhava no mundo inteiro, por aqui havia três partidos comunistas (hoje são apenas dois). Não faz muito tempo, a Varig estava para acabar, ficou um tempão na UTI. Mas foi vendida, e, depois, revendida para a Gol. E, agora, a velha Varig - a que ficou com as dívidas -vai renascer, com o nome meio esquisito de Flex. Uma empresa modesta, que vai começar apenas com um avião. Mas vai voltar. Ou seja, tudo indicava que não haveria mais nenhuma Varig, mas haverá duas. Imagina a confusão pra explicar isso tudo pros credores lá fora.
Vida longa para as duas.
Vida longa para as duas.
Assinar:
Postagens (Atom)